Esta simpática senhora é conhecida carinhosamente por nós em Cerro Azul como "Tia Olívia". Temos o privilégio e a honra de ter ainda conosco uma personalidade quase centenária. "Tia Olívia" faz parte da história de Cerro Azul não apenas pela idade, mas pelo belo trabalho social de juntar latinhas para reciclar, angariando dinheiro para ajudar as pessoas carentes e também porque contava uma história relacionada ao Capitão Guilherme Straube:
A LENDA DO BAÚ DE OURO
Tia Olívia conta sobre o famoso Baú de Ouro que havia ganhado do Capitão Guilherme Straube. Dizia ela que numa noite o Capitão Guilherme Straube lhe apareceu em seu uniforme militar e lhe entregou um baú de ouro que estava enterrado nos fundos do Hospital Capitão Guilherme Straube, onde hoje é a Prefeitura. Eram libras esterlinas que estavam no baú (libras esterlinas eram moedas de ouro). Tia Olívia ainda vive e conta esta história para quem quiser ouvir: O baú de ouro dado a ela só podia ser encontrado por ela mesma, ninguém mais. Tia Olívia morava no Hospital Capitão Guilherme Straube, pois seu marido, Eugênio Crissi, era o diretor. Tia Olívia tinha dois filhos: o Rubens e a Raquel, que se criaram ouvindo este “causo” e morriam de medo. O baú de ouro estava enterrado embaixo da bananeira nos fundos do quintal. Foi a localização que o referido espírito havia dado. Coisas estranhas aconteciam neste prédio: às vezes as portas abriam e fechavam sozinhas, havia passos durante a noite e estalos nas paredes, além de gemidos que toda a família ouvia. Dizem que quem enterra dinheiro não encontra paz. Tia Olívia então partiu para a caça ao tesouro: primeiro começou a cavar o buraco sozinha, mas como nosso solo é arenoso, a dificuldade era grande. Assim pediu ajuda a Tia Hilda, que era espírita. Tia Olívia falava que o espírito havia dito: “se encontrar água pare e cave em outro lugar”. Assim muitos buracos foram abertos e fechados. Numa noite quente, lá se foi Tia Olívia com a pá nas costas procurar o seu tesouro. Começou a cavar, cavar, toc... toc...toc.... Começava a meia noite e ia madrugada adentro. Contava Tia Olívia que desta vez ia dar certo porque ainda não tinha encontrado água e o buraco já estava bem fundo. De repente começou a ouvir vento, cobras de todos os lados e o medo tomava conta de seu corpo todo. Tia Olívia foi em frente cavando sempre. O barulho cessou, as cobras desapareceram, a pá bateu em alguma coisa que parecia ser o baú, pois o barulho era meio oco. Contava Tia Olívia que a emoção era tão grande que ela gritou: “Graças a Deus”. Neste momento toda a terra desabou em sua cabeça enterrando-a até o pescoço. Ela gritava por socorro e toda a vizinhança veio para desenterrá-la, incluindo o marido e os filhos que foram testemunhas do ocorrido. Depois deste fato Tia Olívia, conversando com algumas pessoas espíritas, ficou sabendo que quando se encontra um tesouro não se pode falar nada. Se era fruto da imaginação ou realidade, isto é um mistério que ninguém conseguiu explicar. Só não vale querer detonar o Prédio da Prefeitura para cavar o buraco e achar o tesouro, porque infelizmente ele desencantou-se porque só a Tia Olívia tinha direito.
Lenda pesquisada pelos alunos da escola Municipal Florentina de Araújo
Tia Olívia conta sobre o famoso Baú de Ouro que havia ganhado do Capitão Guilherme Straube. Dizia ela que numa noite o Capitão Guilherme Straube lhe apareceu em seu uniforme militar e lhe entregou um baú de ouro que estava enterrado nos fundos do Hospital Capitão Guilherme Straube, onde hoje é a Prefeitura. Eram libras esterlinas que estavam no baú (libras esterlinas eram moedas de ouro). Tia Olívia ainda vive e conta esta história para quem quiser ouvir: O baú de ouro dado a ela só podia ser encontrado por ela mesma, ninguém mais. Tia Olívia morava no Hospital Capitão Guilherme Straube, pois seu marido, Eugênio Crissi, era o diretor. Tia Olívia tinha dois filhos: o Rubens e a Raquel, que se criaram ouvindo este “causo” e morriam de medo. O baú de ouro estava enterrado embaixo da bananeira nos fundos do quintal. Foi a localização que o referido espírito havia dado. Coisas estranhas aconteciam neste prédio: às vezes as portas abriam e fechavam sozinhas, havia passos durante a noite e estalos nas paredes, além de gemidos que toda a família ouvia. Dizem que quem enterra dinheiro não encontra paz. Tia Olívia então partiu para a caça ao tesouro: primeiro começou a cavar o buraco sozinha, mas como nosso solo é arenoso, a dificuldade era grande. Assim pediu ajuda a Tia Hilda, que era espírita. Tia Olívia falava que o espírito havia dito: “se encontrar água pare e cave em outro lugar”. Assim muitos buracos foram abertos e fechados. Numa noite quente, lá se foi Tia Olívia com a pá nas costas procurar o seu tesouro. Começou a cavar, cavar, toc... toc...toc.... Começava a meia noite e ia madrugada adentro. Contava Tia Olívia que desta vez ia dar certo porque ainda não tinha encontrado água e o buraco já estava bem fundo. De repente começou a ouvir vento, cobras de todos os lados e o medo tomava conta de seu corpo todo. Tia Olívia foi em frente cavando sempre. O barulho cessou, as cobras desapareceram, a pá bateu em alguma coisa que parecia ser o baú, pois o barulho era meio oco. Contava Tia Olívia que a emoção era tão grande que ela gritou: “Graças a Deus”. Neste momento toda a terra desabou em sua cabeça enterrando-a até o pescoço. Ela gritava por socorro e toda a vizinhança veio para desenterrá-la, incluindo o marido e os filhos que foram testemunhas do ocorrido. Depois deste fato Tia Olívia, conversando com algumas pessoas espíritas, ficou sabendo que quando se encontra um tesouro não se pode falar nada. Se era fruto da imaginação ou realidade, isto é um mistério que ninguém conseguiu explicar. Só não vale querer detonar o Prédio da Prefeitura para cavar o buraco e achar o tesouro, porque infelizmente ele desencantou-se porque só a Tia Olívia tinha direito.
Lenda pesquisada pelos alunos da escola Municipal Florentina de Araújo
4 comentários:
então professora, meu pai sempre conta historias sobre tesouros enterrados, dizem q os antigos tinham esse costume de enterrar o dinheiro porque não existia bancos, ou se existia não era de confiança.
Moro em Curitiba, nasci no Rio Grande do Sul. Sou apaixonado por história; essa de Cerro Azul é ótima.Eventualmente vou até aí preciso voltar para tirar mais fotos, principalmete dos casarões.
Essa "panelada de ouro" deve ter sido achada pelo meu avo Miguel Rocher pois morou muito tempo praticamente no terreiro do predio
Sou cleverson straub queçi olvindo muito essa historia q minha vó ivete straub contava para meu pai e nos a minha vo era filha de Manuel straub por sua ver ele era filho do capitão Guilherme straub não canço de le essa hustoria sobre o passado da minha família
Postar um comentário