26 de jun. de 2010

Cerro Azul

Perco-me no verde
De suas matas
Flutuo e viajo no céu azul
E a noite encanto-me
As estrelas são o cruzeiro do sul
Seu ar puro
Faz-me viver
No campo ou na cidade
Mergulho no segredo
Da relva ao entardecer
No silêncio do íntimo amanhecer
Cerro Azul impossível esquecer
Simplicidade sem vaidade
Felicidade por inteiro
E não pela metade
Avisto à distância o horizonte
Não há fim hoje
E nem ontem
Uma colina azul
Entre outros montes
Sei que irá existir
Na lembrança
Ou no meu dia a dia
Enquanto houver vida
Cerro Azul paraíso
De quem sabe
No íntimo da simplicidade
E no intenso
Da felicidade viver!
Já disse o poeta:
“Não faças versos sobre tua cidade.
Não a exalte, porque isso não é verso.”
Como esquecê-la?
Cenas vividas
Cenas inesquecíveis
E a poesia por mim sentida!

Adriane Agne Scremin - 27/02/2002

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