27 de mai. de 2011

Festa da Laranja

A foto acima mostra a 1ª Rainha da Festa da Laranja, ROSALDA APARECIDA ELIZABETH, eleita em 1964.

A festa existe desde 1959, como marco festivo da principal atividade econômica da região, a citricultura. Realizada na Praça Monsenhor Celso e ruas adjacentes, é o maior evento do calendário festivo e popular da região do Alto Ribeira. É composta de exposições, com destaque para as frutas cítricas (com prêmios aos agricultores), presença de turistas e autoridades e da comunidade da região, atrações artísticas e culturais, feira de produtos da terra (gastronomia e artesanato), entre outras atrações.

Fonte: Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul

Monumento à Bíblia

Localizado na Praça Monsenhor Celso, este monumento é revestido de mármore, com degraus, alusivo ao livro mais lido no mundo, com escrita em relevo onde se lê: A BÍBLIA. A construção obedeceu ao Projeto de Lei n° 18/92, de autoria do Vereador Aramis Ataíde de Moura e Costa, tendo a sua pedra fundamental sido lançada em 21 de junho de 1992 e sua inauguração em 20 de agosto de 1992.    

Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses!" - Dr. Ruy Vilella Guiguer e
Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul
                                     

Hotel dos Estrangeiros

Esta foto é de 1927 e foi publicada no "Álbum do Paraná", de José Pedro Trindade.

Localização da edificação: Praça Monsenhor Celso.

O primeiro proprietário e também construtor dessa casa foi o competente construtor de casas e imigrante Capitão José Heidegger, de origem francesa. Ao longo da história da cidade foi chamado de Hotel dos Estrangeiros, Hotel Francês, Hotel das Francesas,  Hotel Heidegger e Hotel von der Osten. Como havia a expectativa da construção da Ferrovia São Paulo a Rio Grande do Sul passando por Cerro Azul (o curso foi desviado para Jaguariaíva), o hotel foi construído para servir como local de embarque e desembarque dos passageiros do trem. Hoje, abriga o Centro Comercial Bassetti. 


Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses!" - Dr. Ruy Vilella Guiguer e
Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul

A Câmara Municipal

Foto tirada em frente à Câmara Municipal (na época Prefeitura) por ocasião da visita a Cerro Azul do governador do Paraná, Moysés Lupion, na gestão do Prefeito Athanagildo de Souza Laio, nos anos 50.

Localizado na Praça Monsenhor Celso,  é um sobrado construído em alvenaria, composto de dois andares. Antigo patrimônio histórico de "pedra e cal", recentemente passou por um processo de reforma e restauração. Em seu hall de entrada é possível observar parte da estrutura original da edificação, que foi deixada à mostra para visitação. Foi o primeiro prédio público construído em Cerro Azul, ainda na época da Colônia Assunguy: era a Casa da Administração. Já abrigou a Prefeitura Municipal, Fórum, Biblioteca, Museu, Posto Telefônico e Módulo de Atendimento da Polícia Militar. 

Fonte: Casa da Cultura de Cerro Azul

Antiga vista da Praça 3

A Praça Monsenhor Celso, ao fundo. Não se conhece a data desta fotografia. Da esquerda para a direita: Escola Municipal Florentina de Araújo, a Casa da Cultura, o Posto de Saúde (futura Creche), a Delegacia, o Sindicato Rural de Cerro Azul. Ao centro: terreno onde seria construído o Ginásio de Esportes "O Laranjinha".

Fonte: Acervo Digital da Casa da Cultura de Cerro Azul

Antiga vista da Praça 2

Não se conhece a data em que esta fotografia foi feita. No entanto, é possível identificar perfeitamente as edificações localizadas no entorno da futura Praça Monsenhor Celso. Da esquerda para a direita: a casa comercial de Jacinto Bassetti, a Igreja Matriz, a casa que hoje abriga a lanchonete "O Casarão", a antiga casa do Hermógenes, a Câmara Municipal e o Hotel dos Estrangeiros (atual Centro Comercial Bassetti).

Fonte: Acervo Digital da Casa da Cultura de Cerro Azul

A Igreja Matriz

Foto mostrando uma das reformas da Igreja Matriz. Não se conhece a data em que foi feita a fotografia.

Localizado no Praça Monsenhor Celso, o prédio é composto de  uma construção feita em alvenaria. Comporta cerca de 200 pessoas sentadas. Além do templo fazem parte do complexo a casa paroquial, a secretaria, o salão de festas e construções adjacentes.
A Igreja Matriz de Cerro Azul tem como Padroeira Nossa Senhora da Guia. A Paróquia foi criada em 02 de abril de 1872, ainda nos tempos da Colônia Assunguy. De acordo com registros do I livro – tombo da Paróquia (1873 a 1886):”, A igreja situa – se no centro da cidade, sendo o segundo templo religioso a ser construído”. O primeiro, feito de madeira trabalhada, fazia frente para a Avenida Getúlio Vargas e presume – se que tenha durado 62 anos. O prédio atual tem em seu interior o quadro de honra com o nome dos benfeitores das obras da Matriz. Seu construtor foi Inácio Zdrogeski e o vigário na época era o Frei Tomas Capuchinho. O 1° pároco foi Eduardo Giebelez, alemão, responsável pela paróquia de janeiro a outubro de 1873. O 1° casamento foi celebrado em 26 de janeiro de 1873: de José da Luz com Rosalina Malcondes. O 1° batizado foi do bebê Felix, de seis meses, filho do casal  José de Brito e Mariana da Silva, em 10 de janeiro de 1873. O segundo vigário foi padre Celso César Itiberê da Cunha. O sino da igreja foi doado por Luiza Henz Straub e o marido, o Capitão Guilherme Straub, doou o relógio, todos vindos da Alemanha. O Vigário atual da Paróquia, desde 1980, é o Padre Antônio Konkel.
Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses" - Dr. Ruy Vilella Guiguer e Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul

Antiga vista da Praça

Esta imagem mostra a Praça Monsenhor Celso em outras épocas (desconhece-se a data da fotografia). Além do Largo da Matriz, percebe-se, à direita parte do prédio da Câmara Municipal, da antiga casa do "Hermógenes" e da edificação onde está localizada atualmente a Lanchonete "Casarão".

Fonte: Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul

Relógio de Sol

Obelisco localizado na Praça Monsenhor Celso e construído na primeira gestão do Prefeito Nivaldo Ênio de Moura e Costa. Hoje está parcialmente encoberto pelo calçamento da praça.

Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses" - Dr. Ruy Vilella Guiguer e
Arquivo da Casa da Cultura de Cerro Azul

Busto do Dr. Waldomiro Pereira

Monumento inaugurado em 06 de janeiro de 1973, está localizado na Praça Monsenhor Celso, homenageando Dr. Waldomiro Pereira, famoso médico homeopata, conhecido em todo o Paraná e nascido em Cerro Azul, a 19 de Fevereiro de 1914. Estudou com grandes dificuldades até graduar-se médico em 1954. Desde os 12 anos exercia suas atividades homeopáticas no estabelecimento do saudoso Domingos Duarte Veloso. Adquiriu a farmácia homeopática que atendia enquanto estudava medicina na Universidade do Paraná.

No monumento, meio busto, lê-se gravado na placa em bronze:

“Sedere Dolorem Opus Divinus Est” (Aliviar a dor é obra de Deus). Ao médico Waldomiro Pereira as homenagens de sua terra natal."



“Dr. Waldomiro Pereira foi reconhecidamente uma autoridade mundial no campo da homeopatia. Não se preocupou apenas em clinicar: montou clinica, laboratório e farmácia para atender à população que o procurava intensamente. Dedicou-se de corpo e alma aos pacientes que acorriam de toda parte da cidade, do interior e de outros estados, para obter uma consulta. Era muito ativo e viajava até pelo exterior participando de congressos internacionais de medicina.”

FONTE: Gazeta do Povo, 21 de Novembro 1974 e Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul


Detallhe da placa que homenageia os Pracinhas de Cerro Azul

Monumento aos Pracinhas de Cerro Azul

Monumento que faz homenagem aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial, nascidos em Cerro Azul. Foi inaugurado no dia 27 de outubro de 1994, durante a 2ª gestão do Prefeito Nivaldo Ênio de Moura e Costa. Em sua placa de bronze estão os nomes:

- Antenor Vaz – tombado em combate
- Argemiro Porfírio
- Cândido Assunção
- Eurides Platner
- Henrique dos Santos
- João Ursulino Dias
- Joaquim R. da Costa
- Jonas Hoffmann
- José Garcia Heidegger
- José Rodrigues
- Leonel V. de Souza
- Luiz de Pina
- Luiz Sabadin Filho
- Manoel A. Fernandes
- Manoel Melo
- Manoel Pontes
- Paulo Chandelier
- Saint Clair Roma
- Salvador I. Pedroso
- Salvador L. Pontes
- Salvador Matias
- Salvador M. Vidal
- Zacarias A. Gonçalves

Temos que destacar também o nome do "EXPEDICIONÁRIO PEDRO PAULIN". Apesar de não ter nascido em Cerro Azul, esta figura notável viveu praticamente sua vida inteira aqui e também lutou na II Guerra Mundial, juntamente com os demais "pracinhas" que representaram nossa cidade neste conflito.

Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses" - Dr. Ruy Vilella Guiguer e
Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul


     

Busto do Monsenhor Celso


Monumento localizado na Praça Monsenhor Celso, composto de um pedestal com busto em concreto armado, homenageando ao Monsenhor Celso César Itiberê da Cunha, 2° Pároco da Igreja Matriz de Cerro Azul. Expressa a gratidão dos devotos católicos pelos seus três períodos de pastoral da matriz e suas capelas. A Praça Monsenhor Celso tem esse nome também em sua homenagem.        

Fonte: Estudo "Acordem Cerroazulenses!" - Dr. Ruy Vilella Guiguer
e Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul

26 de mai. de 2011

A nossa Praça!

Foto: Vista da praça em 1939, destacando-se a fonte onde a comunidade vinha buscar água. Em detalhe menor, a direita, parte da fonte ainda existente, próximo ao Ponto de Táxi.

Única praça existente em Cerro Azul, seu nome homenageia o Monsenhor Celso César Itiberê da Cunha, segundo vigário a atuar na Paróquia. Nos idos do passado a praça não existia. Era um descampado onde porcos e outros animais pastavam. Serviu também de campo de futebol para uma boa “pelada”. Inicialmente a praça era dividida em duas partes por uma rua. Sua definição ocorreu durante a gestão do Prefeito Ivaí Martins, em 1939. Deve – se também ao Prefeito Athanagildo de Souza Laio a sua reconstrução. No Governo de Nei Braga e gestão do Prefeito Altenir Alves David (o "Neno") foi novamente remodelada, com a união das duas partes, tendo por construtor Altair Schnell, com calçamento de “bloquetes” internos, ocorrendo a sua reinauguração em 27 de outubro de 1981. Esta reconstrução completou – se na gestão do Prefeito Júlio Przysiada Neto, complementando – se o calçamento externo. A Professora Marely de Fátima Alves Cordeiro de Moura e Costa lembra – se de ter existido um chafariz na praça e próximo uma torneira grande de metal dourado para uso, a embelezar  a praça. O marco inicial (marco zero) da cidade localiza – se na praça e ainda na época da Colônia Assunguy esta localização era o ponto de partida das linhas mestras básicas que deram origem às chamadas letras de terras.
   Fonte: Dr. Ruy Vilella Guiger - Estudo "Acordem Cerroazulenses" e Arquivos da Casa da Cultura de Cerro Azul.